Chega a triste notícia do falecimento do cantor Conrado Pouza; ele tinha 45 anos
A música popular brasileira (nossa querida MPB) tá em profunda tristeza. Na quinta-feira, dia 19, a gente se despediu do Conrado Pouza, um cantor e compositor que, com certeza, vai deixar saudade. Ele tinha só 45 anos e tava internado lá na Casa de Saúde de Santos, no litoral paulista, por causa de complicações da Covid-19. Essa doença que a gente achou que tava indo embora, mas ainda pega muita gente de surpresa.
Infelizmente, depois de uma semana de luta no hospital, ele não resistiu. Foram mais de 20 anos dedicados à música, e quem teve a sorte de ver ele no palco sabe bem do que eu tô falando. O cara tinha uma presença única, com aquela voz que mexia com a gente, e as letras… ah, as letras eram daquelas que você sente lá no fundo. Ele sabia colocar sentimento nas palavras, isso ninguém pode negar.
O Conrado já tava com a carreira feita na MPB. Ele abriu shows de gente grande, tipo Nando Reis, Seu Jorge, Paula Lima, Mart’nália… Só nome de peso, né? Mas o mais legal é que ele não ficou só por aqui. Levou nossa música lá pra fora também, mostrando pra gringo o que é a verdadeira MPB, cheia de riqueza, diversidade e aquele toque brasileiro que só a gente sabe fazer.
E, mano, o cara era orgulho de Santos. Pode perguntar pra qualquer um de lá, ele era uma referência na música popular da região. Conrado carregava a bandeira da cidade com ele, onde quer que fosse. A contribuição dele pra cultura santista foi, sem exagero, inestimável. Só que nos últimos anos, ele passou por uns perrengues bem complicados.
Em 2022, por exemplo, veio a bomba: Conrado foi diagnosticado com leucemia. Quem passou por isso ou conhece alguém que já teve câncer sabe o baque que é. Mas o cara era forte. Ele não só encarou o tratamento, como mobilizou uma campanha gigante pra doação de sangue. A cidade de Santos se uniu pra ajudar e, claro, os fãs também não ficaram de fora.
Depois de muito sufoco, veio a boa notícia: ele fez um transplante de medula e deu certo! No final, ele tava curado da leucemia. E como comemoração, ele fez um show emocionante no Teatro Guarany. Dizem que esse foi um dos momentos mais marcantes da vida dele, e quem tava lá não esquece. Foi um misto de emoção, alívio, e gratidão.
A última batalha
Mas aí veio a Covid-19. E, pô, quando você já passou por algo tão pesado como um câncer, a imunidade fica fragilizada, né? Conrado foi internado de novo, lutou mais uma vez, mas dessa vez o corpo dele não aguentou. A Covid ainda é traiçoeira, mesmo com vacina e tudo. Acabou levando ele de uma forma que ninguém queria.
E assim, a gente perde um artista incrível, um cara que fez muito pela música e pela cultura da sua cidade. Mas o legado que ele deixa é forte, suas músicas continuam por aí, nas playlists, nos shows, nas lembranças de quem ouviu e viu ele brilhar nos palcos.
A música não para, mesmo com a saudade
É difícil, né? Perder alguém que, além de talentoso, era tão presente na vida cultural de uma cidade. Fica um vazio. Mas a verdade é que a música nunca morre. E o que o Conrado fez, suas composições, sua história… tudo isso vai continuar inspirando gente por aí. E quem sabe, né? Daqui um tempo a gente ouve uma nova geração de músicos que, de alguma forma, foram tocados por ele.
Conrado Pouza pode ter partido, mas sua arte vai ecoar por muito tempo ainda. A música popular brasileira perdeu um grande nome, mas ele vai continuar vivo na memória de quem teve a sorte de cruzar o caminho dele.