Em um evento que chocou a comunidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, um bebê de apenas dois anos, Jhemerson de Jesus Belmonte, teve sua vida brutalmente interrompida após ser espancado pela mãe e pelo padrasto.

O pequeno Jhemerson foi levado à Santa Casa de Campo Grande no dia 23 de janeiro, apresentando ferimentos graves que resultaram em traumatismo craniano e lesões em órgãos vitais, sinais claros da violência sofrida.

Durante os 21 dias em que lutou pela vida na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica, o estado de saúde de Jhemerson permaneceu gravíssimo, até que, infelizmente, seu corpo não resistiu mais, deixando uma família e uma comunidade em luto.

A avó do menino, Maria de Jesus, expressou seu profundo pesar e a intenção de proporcionar um enterro digno ao neto, cuja breve existência foi marcada por sofrimentos inimagináveis.

As investigações policiais revelaram uma história de tentativas de engano por parte da mãe, de 19 anos, e do padrasto, que inicialmente alegaram que as lesões foram resultado de uma queda acidental.

No entanto, a gravidade dos ferimentos levantou suspeitas, e a verdade sombria veio à tona: Jhemerson foi vítima de agressões físicas, não de um acidente. A família vivia em situação de rua e havia invadido uma casa para morar.

Mãe e o padrasto do menino enfrentam acusações de homicídio, após as investigações desmentirem a versão de um acidente e exporem a realidade das agressões que levaram à morte de Jhemerson.

Este caso trágico serve como um doloroso lembrete da vulnerabilidade das crianças e da necessidade urgente de proteção e vigilância para prevenir que tais atrocidades se repitam.