Bruno Eustáquio Vieira, aos 27 anos, foi acusado de cometer um crime hediondo contra sua própria mãe, Márcia Lanzane, em Guarujá, São Paulo.

O incidente, que ocorreu na residência familiar, foi capturado por câmeras internas, mostrando uma violenta luta corporal entre mãe e filho.

Durante o confronto, Bruno superou fisicamente Márcia, chegando a estrangular e socar a vítima até que ela parasse de reagir.

Após o crime, que ocorreu no dia 21 de dezembro de 2020, Bruno foi visto calmamente assistindo televisão na sala, um comportamento que chocou pela frieza.

Ele tentou encobrir o crime, ocultando as gravações das câmeras dentro do forno. Bruno ainda reportou à polícia ter encontrado sua mãe sem vida apenas na manhã seguinte, após ter saído e retornado à casa.

A investigação foi conduzida pela Delegacia Sede de Guarujá, com o inquérito sendo concluído em maio de 2021. As provas levaram à decisão de que Bruno enfrentaria o júri e permaneceria detido até o julgamento.

A juíza Denise Gomes Bezerra Mota, destacou a gravidade do crime e a falta de cooperação do réu para justificar a manutenção de sua prisão preventiva.

Defesa Contesta Evidências

Anderson Real Soares, advogado de Bruno, argumentou contra a validade das evidências apresentadas, citando possíveis contradições no laudo necroscópico e a ausência de provas concretas que ligassem o crime à motivação de herança.

Ele criticou o que considerou um cerceamento de defesa, onde as provas utilizadas não seriam suficientes para um julgamento justo, enfatizando que a acusação baseou-se em suposições e teorias unilaterais.