Julieta Amaral, uma figura super importante no jornalismo do Rio Grande do Sul, faleceu aos 62 anos na madrugada deste sábado, 26. Ela vinha lutando contra um câncer no pâncreas, que a acompanhou por cerca de três anos. A notícia foi dada pela CNN Brasil, e a família contou que o estado de saúde dela piorou bastante nos últimos dias.
Julieta nasceu no dia 8 de outubro de 1962 e, ao longo da sua vida, se tornou um verdadeiro ícone na comunicação da região. Ela se formou em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas e começou a trabalhar bem jovem, com apenas 18 anos, como revisora no Jornal Agora. Depois, passou pelo Correio do Povo, em Porto Alegre, até chegar à RBS TV, onde ficou de 1987 até 2016, marcando a história da TV local.
Durante sua trajetória, ela ganhou vários prêmios e foi reconhecida por coberturas que fizeram história, como a famosa cobertura do Navio Bahamas em 1998. Essa reportagem é lembrada até hoje por muitos. Nos últimos anos, Julieta decidiu se afastar um pouco das câmeras e se dedicou a fazer trabalhos voluntários, algo que ela sempre valorizou muito.
Ela deixa uma família querida: o marido, Pedro Amaral, e a filha, Carolina, que está grávida de oito meses. Isso mostra o legado que ela deixa não só na profissão, mas também na vida pessoal, cercada de amor e carinho.
Julieta foi uma pioneira. Ser a primeira jornalista negra a apresentar um telejornal na sua região é uma conquista e tanto, que inspirou muitas pessoas. Ela sempre acreditou na importância da diversidade na mídia e buscou trazer vozes diferentes para a tela. Isso é algo que muitos jornalistas hoje ainda se esforçam para manter.
A presença dela no jornalismo foi marcante. Além da sua trajetória profissional, ela tinha um jeito único de se conectar com o público. As pessoas a admiravam não só pela competência, mas também pelo carisma. Era fácil ver que ela se importava com as histórias que contava, e isso fez dela uma referência para muita gente.
Nos últimos tempos, com a luta contra a doença, Julieta mostrou uma força impressionante. Ela sempre falava sobre como era importante enfrentar os desafios de cabeça erguida e como a solidariedade e o apoio da família e amigos faziam a diferença. Essas experiências pessoais também a ajudaram a moldar sua visão sobre a vida e o trabalho.
Além disso, é legal lembrar que, mesmo fora da TV, ela continuou a impactar a comunidade. Os trabalhos voluntários que ela fez mostram que seu compromisso com as pessoas ia além do jornalismo. Ela estava sempre buscando maneiras de ajudar e de fazer a diferença na vida dos outros.
Julieta vai fazer falta, não só como profissional, mas como pessoa. A maneira como ela contava histórias, sua visão crítica e seu jeito especial de se conectar com as pessoas vão ser lembrados por todos que tiveram a sorte de conhecê-la ou de assistir ao seu trabalho.
A perda dela é uma tristeza para muitos que a admiravam e que aprenderam com ela. Que sua memória continue viva, inspirando novas gerações de jornalistas a seguirem seus passos e a lutarem por um mundo mais inclusivo e justo. É um momento difícil, mas seu legado ficará, e isso é o que importa.